quinta-feira, 14 de agosto de 2008

FILOSOFANDO O ESPAÇO ESCOLAR


Para Refletir


Existem determinados tipos de flores que murcham para depois vir à tona, para depois mostrar que estão vivas e podem perfumar o ar que as envolvem. Se isso acontece com a natureza, por que também, nós, seres pensantes, não podemos usufruir desta lição e nos transformar;, reacendendo o vislumbre que o Pai Criador nos presenteou ? Deus, por outro lado, nunca pede que nada aconteça – Ele ordena... Não existe nenhum mal que dure para sempre, como também, nenhum bem que um dia não durma.


Texto: Prof. Almir Gomes

13/08/2008


sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DE AGUAZINHA: reflexos ambiental e sócio-econômico de sua dinâmica nas comunidades de seu entorno.



Profº Cláudio Passos

O enunciado acima se refere à Monografia de conclusão do curso de Bacharelado em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco, apresentada e aprovada em 04 de julho último pelo professor Cláudio Passos. A pesquisa teve como objetivo avaliar os impactos provenientes da dinâmica do Aterro de Aguazinha nos bairros dentro de sua área de influência. A fim de se obter a maior precisão possível quanto à real situação daquele ambiente, foi necessário o uso de técnicas como a pesquisa de campo (visita ao aterro) e o levantamento de referências junto a instituições como a CPRH – Companhia de Recursos Hídricos de Pernambuco e a CONDEPE/FIDEM – Agência Estadual de Planejamento e Pesquisa de Pernambuco.

A pesquisa foi estruturada em quatro capítulos, além da introdução e considerações finais, onde constam informações sobre as características físicas (clima, solo,geologia, vegetação e hidrografia) , alterações ao espaço urbano em conseqüência da ocupação desordenada nas proximidades do aterro, classificação dos resíduos sólidos, tipos de aterros (controlado, sanitário e energético) e os problemas causados pelo chorume e pelo biogás gerados com a biodegradação do lixo destinado ao Aterro de Aguazinha.

Histórico:

O Aterro de Aguazinha é o local onde todo o lixo produzido e coletado no município de Olinda recebe tratamento, atualmente ocupa uma área de aproximadamente 19ha e começou a operar como aterro no final da década de 90. Até meados dos anos 80, os dejetos eram lançados no Curtume Santa Maria que funcionou às margens da Rodovia PE-15 nas imediações do bairro de Ouro Preto. Posteriormente, o lixão foi transferido para o bairro de Aguazinha e, em conseqüência da insatisfação da população de alguns bairros vizinhos, ele foi transformado em Aterro Controlado. Passados aproximadamente 10 anos, Aguazinha ainda não possui estrutura técnica de um aterro sanitário concebido em conformidade com as normas ambientais.

Problemas ambientais:

Foi constatado pela pesquisa em tela que o Aterro de Aguazinha, por ser um aterro controlado, é fonte de degradação ambiental. O líquido gerado com a biodegradação do lixo, denominado Chorume, não recebe tratamento, sendo uma das causas de poluição do rio Beberibe. Outro fator negativo é a emissão do Biogás (gás do lixo contém Metano), que é lançado diretamente na atmosfera sem nenhum tipo de tratamento. Estas duas substâncias são altamente prejudiciais às famílias que residem nas adjacências e ao meio ambiente, podendo ser minoradas com a conclusão de algumas obras pendentes no aterro (ETC) que, quando de seu funcionamento, diminuirão os impactos negativos provenientes daquele micro ambiente.

Considerações Finais:

É imprescindível o Aterro de Aguazinha para o município de Olinda.
Em Pernambuco, poucas cidades dispõem de um aterro e Olinda está a frente de muitas no que se refere à política de tratamento dos resíduos sólidos. No entanto, é importante que a gestão municipal dê prioridade às obras que concluam a ETC – Estação de Tratamento do Chorume – que em funcionamento diminuirá consideravelmente o poder de contaminação do efluente líquido. Além do cuidado com o Chorume, deve-se estudar uma forma de diminuir ou aproveitar o Biogás que é lançado na atmosfera in natura.